
Publicação feita no Instagram em 23/08/18
Sobre a falta de energia.
Quando nos sentimos sem energia, vontade, apáticos, de certa forma paralisados diante do enfrentamento usual, temos a sensação que se esperarmos isso irá passar sozinho.
Essa sensação é justamente parte do problema, pois se adia a solução pela incapacidade do enfrentamento da estagnação.
O 5o chakra, Vishuddha, é um centro de energia localizado na garganta, ou seja, a ponte entre o corpo e a cabeça, por onde transitam sangue venoso e arterial, do coração ao cérebro, por onde passam os alimentos, o ar que respiramos, e por onde transitam nossas percepções.
O desequilíbrio dele pode acarretar sintomas variados, físicos ou espirituais, de comportamento, atitude, etc.
Os físicos podem ser dores de garganta, amigdalite, dores no pescoço, laringite, tireóide, problemas auditivos, alteração no metabolismo, falta de energia.
Os demais podem ser a falta de clareza quanto à vocação, ou dificuldade em manter um caminho.
Não se engane ao acreditar que tais coisas estão separadas, pois o que ocorre no campo material está diretamente conectado ao espiritual, mental, psicológico, etc.
Determinados padrões causam e são causados por tais desequilíbrios, como violência, falsidade, consumo além do necessário, desperdício de energia, apego, intoxicações, falta de esperança, de disciplina, de fé, de entrega, de propósito, de intuição, cegueira espiritual, bloqueios, parcialidades.
Ao buscarmos alterar estes padrões negativos com a mudança de hábitos, desvestindo, despindo destas atitudes e padrões, vamos energizando e equilibrando esse chakra.
Também é favorável que o auto estudo, a meditação com o Kali mudra, pranayamas de exalação (Kali), alimentação baseada em jejuns com ingestão de sucos de lima, limão, folhas verde escuro (couve), e a prática de posturas de Yoga energizantes desse chakra (vela, peixe, lebre, arado, leão, torção deitada, etc), podem auxiliar o acesso às regiões do corpo que nos permitam esse reequilíbrio.
Escrever um diário também ajuda muito na percepção do que se tinha, o que se tem para vislumbrar o que se irá alcançar, auxiliando a busca desse propósito oculto pela cegueira espiritual que ocorre com tais desequilíbrios. (continua nos comentários daquele post)