MALABARES SOB RAIOS

Com força e graça 
domo a fera
sem medo.

Giro os dedos,

                com tempero

doso o tom do sol
                     no afago à lua.

E essa espada que flutua
é a que rompe o meu degredo.

Pois ânsias sem norte,
                               velejo;

Inteligência 
sem bondade e doçura.

São como as salas 
              de um edifício
                  condenado.

À mercê 
dos beijos outonais
             da ruptura.

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