
A minha espada elevo pelos ares,
invoco aos quatro cantos, quatro nomes.
No oeste, o escorpião que rege os mares.
Aponto aquário, a ânfora de um homem.
Num giro, acendo o fogo dos altares,
o hálito do arcanjo que consome.
Exalto a terra, o fruto dos pomares
que nutre cada ser na própria fome.
Encerro o circo selo o pensamento
astuto, que se oculta conta a conta.
Afasta-te! Obedeça o meu intento,
calai com teu ensejo, tua afronta.
A minha destra baila aos elementos
e ao centro brilha a estrela de seis pontas.
C.S.