
Quando estamos desconfortáveis com processos, mudanças repentinas de forma de viver, alterações drásticas de sistemas e incomodados com a situação nova, parece que caímos num buraco, e ficamos ali, presos nos pensamentos negativos, maldizendo, reclamando e desejando o retorno do modo anterior.
É importante desligar esses processos de queixa, sair da criança interna inocente que espera alguém vir ajudar, chamar o adulto interno para cuidar dela, e perceber que o estado anterior talvez fosse o buraco em que nos habituamos a morar, e que esse novo estado chamado de queda, talvez seja o sair da caverna, e a luz à qual não estamos acostumados, arde mesmo os olhos, incomoda, e todo esse incômodo é apenas a adaptação à vida livre.
Viva o novo, aceite os desafios, logo os olhos se acostumam e verá que não nasceu pra viver onde achou que pertencia.
Malone