
Do cântaro de barro
o óleo de quebranto
e mirra.
Oh filha das estranhas filhas!
Viço
da profunda terra.
Molha o meu lábio,
pinga
tua seiva espessa
antes que anoiteça o lírio
e o campo se converta
em trevas.
Eis a minha língua
líquida.
O hálito de flor,
das eras.
Tudo permanece implícito,
híbrido
de luz e pétalas.
Clamo
no seio o néctar,
giro
com os teus arcos triplos:
Tudo se conecta.
C.S.