Chuva

Que o hidromel da poesia escorra dos salões de Odin

Que o Pai de todos o derrame como chuva e molhe as penas de Munim

Que Valhalla festeje as batalhas dos guerreiros que seguram suas espadas.

Que as bainhas delas saibam que elas retornam sempre depois de usadas.

Que a terra receba a água abençoada e rica, e que a alma lavada seja, a escorrer em bica.

Que os olhos que choram chuvas que filtram
saibam que sempre a água retorna de onde saiu,
Mas que nunca será a mesma depois que caiu e subiu.

O hidromel da poesia faz isso, transmuta, transforma e retorna, e o guerreiro celebra junto, nos salões do Deus Caolho, diferente de quando começou suas batalhas, assim escolho.

Assim é!

Malone

Som: Rain Sounds Effects, Cozy Rain.

Veja mais no grupo do telegram em http://t.me/frater_malone

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