
Afrodite não suporta a beleza de Psique
E pede que seu filho Eros ajeite a coisa
Uma seta, e ela se apaixonará por um vil “nem sei o quê”
E a seta acaba pegando Eros, numa mudança de planos auspiciosa.
O pai da moça consulta Apolo e percebe que algo não será bom
Leva então a moça para a beira do precipício
Um vento a encontra e a leva a um Palácio de bom tom.
Com Eros ela se encontrou e se uniu em prazeres propícios.
Desconfiada pela ideia da inveja alheia, ela tenta iluminar o obscuro
Quando percebe que o marido não era monstro mas um anjo
Ela o fere com o óleo da desconfiança e cria o muro
Eros foge pois amor não vive sem confiança, que desarranjo!
Psique vaga pelo mundo para se redimir, lã, água, grãos, de Persefone a caixa
Tudo foi feito, com ajuda, conforme pedido
Eros se cura e a desperta, e se resolve com a mãe, sem nenhuma baixa
Psique é imortalizada, se une a Eros e têm ambos uma filha, o prazer, tudo concedido.
E assim nossa mente que desconfia do amor, sempre busca prova
Se divorcia dele, e busca fazer o que é preciso
E aqui deixo o pensamento nessa trova
Em que partes do seu amor busca força pra não ser tão indeciso?
Malone