
O ambiente exige pressa, a empresa cobra o prazo, o cliente não espera, o paciente é impaciente, e todos estão correndo contra o tempo.
Esse senso de urgência vem de onde? Leva a quê? Tem um propósito definido? Já se questionou a respeito?
O quanto de nossa pressa é nossa mesmo, e quanto nos foi ensinada, exigida e obrigada?
A hipervigilância constante enrijece os músculos, adoece a alma, é um dos fatores presentes na fibromialgia, nas dores temporomandibulares, bruxismo, torcicolos, e tantas outras algias.
Esse estado ativa em nossa memória celular senso de defesa das épocas remotas, de cavernas, de fuga, arqueando as costas, enrijecendo a panturrilha, encurtando o gastrocnêmio de forma a nos proporcionar velocidade inicialmente, mas a longo prazo, nos travando de formas prejudiciais. Esporão de calcâneo e fasceíte plantar, dores nos joelhos, nas coxas, ciatalgias, dores nas costas.
Tudo em razão de uma pressa que nrm sempre tem um sentido certo e definido. Apenas se cumpre uma planilha que foi feita às pressas por alguém que cumpre um peraonagem que nem percebeu que atuou.
Respirar e focar no momento presente, estar consciente do que é possível ser feito no tempo que é necessário para se fazer, aceitar as limitações que nos impedem de adorcer, soltar o controle do que não é nosso, são questões importantes para se refletir ao lidar com essa pressa. Observar que toda semente precisa crescer no seu tempo e que não adianta inundar de água, soterrar de adubo, ou queimar com luz solar concentrada. Ela irá crescer no tempo dela, com qs quantidades certas de luz, água, e adubo.
Os filhos também. Crescem no tempo deles, sem pressa de ler, se formar, se casar ou dar netos.
Respire, sinta, seja, no seu tempo, sem dores, sem programações feitas por quem não sabe nada de suas questões pessoais.
🌱 Malone
Música: You Need to Calm Down, Taylor Swift.