
Uma criança sozinha
Não olhada,
Descuidada
Deixada com a vizinha
Um adulto que tenta
Se encaixar
Se aproximar
A dor aumenta
Cuidar de si mesmo
De sua criança
Trabalha a lembrança
Não deixa a esmo
Não há ninguém
Que seja capaz
Moça ou rapaz
De ser seu alguém
Quem olha o infante
Não é nada mais
No barco, no cais
Que o eu navegante
Ter a responsa
De ser seu mentor
Seu próprio tutor
Nessa geringonça
Essa habilidade
De tirar dos pais
De livrar os demais
Da responsabilidade
É algo que vale
O adultescer
Soltar e crescer
Como planta no vale
Então cuido de mim
Na alegria e doença
Na convalescença
Um eu "nós", até o fim.
Malone