Todos temos nossos sonhos, vontades, desejos. Vamos criando esses desejos a partir de nossa jornada. Desejo por existir, por se alimentar e hidratar, se manter, se deslocar, se integrar, comunicar, relacionar, e por fim, o desejo da espiritualidade.
Cada desejo criado é como um vaso. Há pequenos e grandes. Desejar algo maior que o vaso do desejo comporta pode ser pesado. Ter um vaso muito grande é cumprir com desejo pequeno, pedirá mais desejos.
E a origem? De onde brotam?
A grande maioria de nossos desejos são miméticos, desejamos porque vimos alguém tendo ou desejando.
“Ah medicina dá dinheiro, o fulano fez e tá muito bem…”, ou então “esse carro é muito econômico, manutenção boa, gostei do meu”
São frases que ouvimos e automaticamente geram desejo de ter ou fazer, ou de não ter e não fazer. Uma viagem em fotos gera o desejo de também participar.
Saber a origem de nossos desejos reais nos propicia autoconhecimento, e nos permite ter algum controle sobre o livre arbítrio que pensamos ter.
Kant dizia que a verdadeira liberdade está em fazer o que não se gosta. Isso é a percepção para o que de verdade importa. Tomar um remédio amargo para evitar uma doença terrível, por exemplo.
O desejo pela espiritualidade vai além do religioso. Vai na investigação das razões últimas da existência, em compreender a raiz por trás dos frutos e ramos do que chamamos realidade.
Quais as raízes do seu desejo? Deixa aqui nos comentários.
Malone