
🕉️ Bhagavadgītā (III:35)
“Mais vale cumprir o próprio dharma, ainda que de forma imperfeita, do que cumprir de maneira perfeita o dever de outrem. É melhor sucumbir desempenhando seu próprio dever. É perigoso cumprir deveres alheios”.
🍽️ Aquele jogo de pratos que só usa para receber visitas, e quase nunca sai do armário. Aquela roupa chique que só veste para alguém importante. Aquela ideia maravilhosa que deu ao conhecido sobre o negócio dele. A atenção e cuidado que dispensa aos outros.
Todas essas situações quando são feitas apenas para o outro sem que antes tenha como foco primordial a nós mesmos, é vazia de sentido, é apenas busca por sua chama divina fora de onde ela se encontra, dentro de si.
Se o melhor prato, a melhor roupa, a ideia genial, a atenção e cuidados são direcionados a nós mesmos, estamos cumprindo nosso propósito de existência (Dharma), pois assim o amor encontra sua origem.
Depois de plenos, resolvidos quanto a nós mesmos, ao derramar isso no outro, somente assim, esse Dharma pessoal se conecta na teia divina, transcende o ser, e se expande. Antes disso, doar sem se olhar, não é doar. É fugir de si mesmo.
Lavar a louça apenas porque alguém irá ver, é tentar ter controle do que é do outro. Fazer isso por si mesmo, por amor a si, e assim agradar ao outro, é o começo de uma jornada maravilhosa, de transbordar amor.
🏵️ Malone
Música: Beija-flor, Udiyana Bandha
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