Um poema para a Bruxa

Três vezes bato na porta
É a bruxa com sua porteira
Que me recebe toda faceira
Sorrateira
Em seus modos de bruxaria
Ela sabe se portar
Ela é vento de calmaria
Mas rasga a alma para guerrear
Sua casa, templo ou cabana
Cheira a ritos de fim de semana
Ah, ervas e velas a queimar
Aqui então na morada da natureza
Que me afaga com sua sutileza
A bruxa e toda sua presteza
Está a me enfeitiçar
Bebo teu vinho, até a última sentença
Das frases soltas que ouço antes de perceber
Já estou enfeitiçado
E deste néctar sanguíneo
Estou embriagado
Ó grande mãe Bruxa, tua filha me enviou
Só posso dizer adeus
A vida que um dia me abraçou
Pois aquele que bebe de teu canto
Deus sabe aonde parou…

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s